Fazendo História

Primeira Estação:

Convido a todos fazer parte deste passeio pela Vida, já que para fazer história é preciso ter passado pela vida e deixado sua marca. Assim, desde filósofos, políticos e mártires até escravos, indígenas e o tocador de tuba no coreto fazem parte desta viagem que quer retratar a cultura costurada durante o tempo dos Homens.
Aproveitem da viagem!

sábado, 10 de julho de 2010

HISTORIA DO BRASIL




Brasil Império

A Independência obrigou a constituição de uma nação brasileira, que tivesse seus órgãos burocráticos, instituições, seus poderes e relações com o mundo externo.

Houve luta para a expulsão dos portugueses, principalmente na Bahia.

Houve um grande esforço para manter a escravidão e todo o espaço geográfico do Brasil.

Desde que a Colônia se transformou em metrópole em 1808, o Brasil foi sendo desenvolvido com a força da Família Real.

O Brasil diferia nos termos da monarquia, pois não tinha a aristocracia de sangue como a nobreza européia. Os títulos de nobreza eram instrumentos políticos muito importantes e foram concedidos para agradar certas pessoas da elite conforme a conveniência do Império.

Após a Independência elegeu-se uma assembléia constituinte para elaborar as leis imperiais. D. Pedro I após divergências destitui a assembléia, e a primeira constituição nascia de forma autoritária. Nesta época havia uma grande disputa entre portugueses e brasileiros pelo controle do país e dos postos do exercito.

D. Pedro I volta a Europa em 1831 e a Regência passa a ser comandada por certas pessoas da elite enquanto aguardava-se a maioridade de D. Pedro II.

Tentava-se descentralizar o poder dando autoridade maior a algumas províncias (RJ, SP, BA, PE).

A Regência terminou por pressão das elites em busca de um governo centralizador. D. Pedro II foi nomeado rei aos 14 anos, assim começando o segundo reinado.

Neste período formam-se dois grandes partidos: O Conservador – formado pela burocracia imperial aliada aos grandes produtores de café do RJ. E o Liberal – formado por gente de outras províncias entre SP, RS, MG, que eram menos centralizadores.

Buscava-se maior integração no país, como a instituição bancaria. A integração territorial se fez pela introdução da Estrada de Ferro no Nordeste e principalmente no Sudeste, para atender as necessidades de escoamento da produção de café.

A primeira região de expansão do café foi o Vale do Paraíba, depois de 1860 foi para o Oeste Paulista. Houve um avanço extraordinário representando 60% das exportações no Brasil, causando uma crise na produção do açúcar. “O Brasil é o café e o café é o negro”- escravo.

No quadro internacional, o sistema escravista entrava em crise desde a industrialização inglesa, que buscava estimular um mercado internacional com mão de obra livre. Mas a escravidão era de suma importância para as elites do Brasil, que sob a pressão internacional fez com que se promulgassem leis para a extinção do trafico.

O Brasil lançava-se a Guerra do Paraguai, em aliança com Argentina e Uruguai, pela disputa de territórios, nos quais foram dizimadas populações, principalmente paraguaias.

Desde então houve um fortalecimento do exercito brasileiro.

Em 1888, a princesa Isabel promulga a Lei Áurea de abolição aos escravos o que acarretou muitos problemas não considerados antes, como a inserção do negro na sociedade brasileira, o que acabou gerando a sua marginalização frente ao desemprego, pois os produtores rurais passaram agora a empregar imigrantes enquanto o negro sem emprego, sem instrução, foi levado à margem do preconceito social.

Fatores para a Crise no Império: 1889 fim da escravidão, pressão pela autonomia política vinda das elites e do exercito.

Instalado o Gov. Provisório em união entre o Partido Republicano Paulista e o Exercito.

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