Fazendo História

Primeira Estação:

Convido a todos fazer parte deste passeio pela Vida, já que para fazer história é preciso ter passado pela vida e deixado sua marca. Assim, desde filósofos, políticos e mártires até escravos, indígenas e o tocador de tuba no coreto fazem parte desta viagem que quer retratar a cultura costurada durante o tempo dos Homens.
Aproveitem da viagem!

sábado, 8 de maio de 2010

A perspectiva mística da Conquista da América








Partiremos aqui, do poder simbólico e cultural que envolveu os ideais mitológicos dos povos Ameríndios por um lado, e do pensamento mítico levado a cabo pelos conquistadores europeus que tomaram posse das terras da América, por outro lado.

Os dois povos que tiveram contato desde a chegada de Colombo à América levavam consigo uma identidade cultural própria e cheia de simbologia, que para os Ameríndios estava vinculada aos deuses da natureza, enquanto para os espanhóis tinha um caráter teológico da cristandade medieval.

Esta proposta tem como parâmetros verificar as duas realidades distintas, que depois de um contato delicado e mesmo violento, diante do processo de conquista, tiveram de assimilar novos conceitos e ideais que foram responsáveis pela formação e transformação das terras do Novo Mundo.

Veremos aqui uma pequena definição de Mito: Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade, mas não a explica racionalmente, procura interpretá-la a partir de lendas e de historias sagradas. (1) É uma narrativa tradicional de conteúdo religioso, que procura explicar os principais acontecimentos da vida por meio do sobrenatural. (2)

Trataremos agora da esfera mitológica nos dois pólos deste estudo: os Ameríndios e os Europeus, antes do momento da Conquista da America.


Ameríndios são os povos que estavam instalados na Mesoamérica, região que hoje compreende o México, a América Central e partes da América do Sul, como Equador, Peru, Colômbia, Bolívia e Chile.

O povoamento desta área remonta a mais de 15 mil anos, quando tribos nômades vindas da Ásia, atravessaram o Estreito de Bering, passando a ocupar territórios da América e aos poucos consolidar suas estruturas de organização social e sua interação psicológica com este meio.

Assim, embora sejam povos com certa unidade étnica, apresentam enormes diferenças sociais e culturais.

Destacaremos aqui apenas alguns aspectos das civilizações que tiveram contato com os conquistadores espanhóis, uma vez que diversas delas, como os Maias e Olmecas, já haviam se desintegrado, tendendo para os valores míticos e existenciais de suas comunidades, para que sejam analisados quanto a formação do caráter de seus pensamentos e crenças.

Nestas sociedades podemos perceber desde o princípio que sua estrutura de crença politeísta era determinada pelas necessidades de sobrevivência de seus povos. Neste âmbito, a natureza recebia grande importância, revelada pelas imagens de deuses que podiam determinar o sucesso de suas colheitas. Nos centros destes Impérios, mesmo com diferenças conforme a estrutura social de cada povo, os sacerdotes eram encarregados dos cultos, das ciências e da observação da natureza. Em virtude disso seriam construídos prédios e pirâmides suntuosas para a adoração dos deuses, uma infinidade deles.

Vale ressaltar também que ritmo de suas vidas estava ligado a um caráter de tempo cíclico, ou seja, os acontecimentos de sua existência sempre retornavam em dado momento, pois não havia a idéia de evolução e sim de repetição, como podemos verificar pela elaboração de seus calendários, representado pelo deus Sol ao centro e circundado por várias rodas, como numa mandala, que retorna ao mesmo ponto.

Os Toltecas

Este era um povo muito militarizado que quando tiveram notícias da decadência do Império Maia puseram-se a caminho da conquista deste território. Sua religião estava baseada no culto astral, o que os diferenciava culturalmente do povo Maia que cultuavam o deus da chuva, da água e o Quetzalcoatl, a serpente de plumas, o deus do vento. Entretanto, na convivência com o povo Maia acabaram por admitir a justiça do deus Quetzalcoatl, adotando-o como divindade de seu culto.

Conta a lenda que Kukul, o pássaro Quetzal, representava o céu, e Cán, o Coatl, a serpente, representava a terra com todos os seus perigos. Estas duas divindades híbridas formavam o herói Quetzalcoatl que representava o céu e a terra, sendo assim o seu mediador.(3)

Com o crescimento de Tula, a cidade imperial Tolteca foi se tornando poderosa até que Tezcatlipoca, seu deus feiticeiro conseguiu derrotar Quetzalcoatl, e este por fim teria abandonado a região em direção ao oceano oriental (Oceano Atlântico), mas prometendo voltar e retomar o trono que lhe fora usurpado. Essa lenda transformou-se na crença do retorno da divindade.

Mesmo com o fim deste grande império e a destruição de Tula no séc XII, os Toltecas permaneceram em Yukatán em fusão com o povo Maia até a chegada dos espanhóis.

Os Astecas

Este povo chegou à região da Mesoamérica em meados do séc. XIV, quando o império Tolteca teve seu fim. Eram os mexicas, já muito hábeis na arte guerreira. Fundaram Technotlicán, que dizem ter sido uma das maiores cidades do mundo naquela época, e onde hoje se encontra a Cidade do México. A fundação desta cidade como capital do Império Asteca tem razão no mito de que o deus Huitzilopochtli dissera a tal povo que encontrasse um local aonde havia uma águia segurando uma cobra sobre um cacto. Esta águia foi encontrada numa das ilhas do lago Texcoco, como fora profetizado.

Ao chegar ao México, os Astecas eram caçadores e adoravam os deuses do Céu, o Colibri Azul, o deus do Sol do Meio Dia, o Coatlicue, sua mãe Tonatiuh, o Sol do Amanhecer, e Tezcatlipoca, o deus da Noite, todos este deuses astrais estavam em conexão com a natureza ao seu redor.

Após a fixação de seu povo nas cercanias de Technotlicán, o cultivo da terra tornou-se importante, então os Astecas passaram a adorar também o deus Tolteca da chuva Tlaloc e a deusa Terra que fazem as plantas crescerem.

Dos contatos com as populações conquistadas deste território, como os Toltecas, adquiriram seu conhecimento de astrologia e escrita assim como incorporaram a crença no Deus da sabedoria, dos toltecas, o Quetzacoatl, admitindo, portanto a esperança no retorno desta divindade, o que foi de grande importância no período, do reinado de Montezuma à época da chegada dos espanhóis em 1519.

Os astecas utilizavam 2 calendários, o solar Maia e o Sagrado Asteca. Os primeiros dias de cada calendário coincidiam a cada 52 anos; e este ciclo era muito temido ao seu final e recomeço pois representava a possibilidade do fim do mundo, por isso, seu povo se preparava jogando fora os seus pertences.

Eles acreditavam que os deuses tinham feito sacrifícios para criar o sol, por isso deviam alimentar seus deuses com “água sagrada”, ou seja, o sangue dos prisioneiros. Assim todos os meses havia um festival de oferendas no templo sagrado e a data mais importante era a cerimônia do Fogo Novo, que ocorria a cada 52 anos, onde o sumo sacerdote sacrificava um homem e acendia o fogo novo ao nascer do sol, simbolizando o renascer do mundo para um novo ciclo.

Os Incas

As regiões litorâneas orientais da América do Sul começaram a ser povoadas por tribos nômades que buscavam abrigo e alimentação nestas áreas e nas regiões andinas a cerca de 14 mil anos.

A primeira grande cultura que temos notícia é a Nazca, da qual emergiu um importante império. No séc. XII este povo entra em decadência, deixando espaço para formação de novos reinos dentre estes, destacamos a civilização Inca, que teve sua expansão territorial no séc. XV, estendendo seu Império em um território com mais de 4 mil quilômetros, desde o Equador até o Chile.

Este foi um período de grandes realizações e construções maravilhosas em locais de difícil acesso nas montanhas andinas, como é o caso de Machu Picchu, que foi a sede deste Império.

Os Incas construíram também estradas que ligavam todas as partes do Império. Não possuíam escrita, apenas representações pictográficas.

O nome Inca era designado ao imperador, a quem a população devia jurar lealdade. Quando dominavam outros povos, mantinham seus líderes, preservando assim seus diferentes costumes.

O sol (Intip) era seu deus supremo, e o Inca que governava a cidade de Cuzco era seu descendente, assim este era aceito como rei divino. Tudo que existia pertencia ao deus-sol, assim pertencia também ao Inca desde as terras até a vida das pessoas.

Todas as tribos deviam construir um templo em honra ao Intip, e o templo principal ficava em Cuzco, a capital, onde acontecia a festa do Ano Novo, presidida pelo imperador. Essa celebração acontecia quando o sol, ao meio dia encontrava-se exatamente na vertical, isto era marcado por um pilar erigido sobre uma pedra talhada, que quando não projetava nenhuma sombra era o momento de auge na celebração.

Os Incas cultuavam principalmente os deuses do Sol e da Lua, assim como o do Trovão, do Arco-Íris e dos Planetas Brilhantes, e sobre estes reinava Heiracocha, o Criador, pai do Sol e da Lua, e que devia receber um culto específico e secreto, pois dele dependiam a terra, a água e todos os elementos essenciais para a sobrevivência dos homens.

Acreditava-se que este deus-criador havia desaparecido nos mares, prometendo voltar um dia, neste ponto, algumas crenças convergem entre diversos povos: vemos a questão da divindade Quetzacoatl (para os Astecas e Toltecas) e de Heiracocha (para os Incas). Esta figura da divindade que retorna, será de muita importância para o entendimento do imaginário destas populações diante da chegada dos conquistadores europeus.

O imaginário Europeu

A Europa do sec. XV passava por um período de transformações sociais e filosóficas, a qual a historiografia costuma chamar de Renascimento.

O Renascimento abriu campos para um novo entendimento da realidade, assim como um vasto caminho para descobertas nas áreas culturais e cientificas, no entanto, podemos dizer que na área do pensamento, estas transformações seriam mais lentas. Vejamos os homens do sec. XV ainda traziam consigo uma formação do imaginário medieval, no qual a base da cultura era essencialmente teológica.

Desta cultura medieval destacaremos alguns mitos que foram criados ao sabor das tradições clericais, entre estes, o mais importante neste estudo é o mito do Éden Perdido.

A crença no Jardim do Éden não é originaria da Bíblia, mas de um conjunto de tradições que nos remetem à Antiguidade. Os poemas gregos e latinos já traziam referencias do Jardim das Delicias. Este jardim é sempre uma evocação da vida, da fecundidade e da abundancia, que transmite uma mensagem simbólica e alegórica da felicidade.

A idéia bíblica do Paraíso, difundida pelo Gênese, não visa explicar a origem do mundo, mas afirmar a vitória de Deus contra o caos, com a finalidade do ordenamento do mundo. O Jardim do Éden e a Terra Prometida são desígnios para a morada da alma espiritual no imaginário cristão. (4)

Com efeito, as sugestões edênicas estão em toda parte, fazendo a ligação entre o Velho e o Novo, como uma forma de atingir o milagre do reencontro humano com o Paraíso. À época Renascentista e das primeiras aventuras européias de além-mar, os homens levavam consigo a crença na realidade física e atual do Éden como uma verdade inabalável e comum.

O pensamento dos navegadores europeus em busca de descobertas de tesouros em terras do além-mar já tinha um germe de resistência natural ao exótico. Estes homens se encantaram com a retomada dos ideais humanistas e imaginavam-se como heróis levando a civilização e o cristianismo ao mundo exótico de aventuras que haviam de encontrar, e mesclavam estes pensamentos aos ideais do racionalismo, sem deixar de lado os sentimentos que os ligavam a fantasia e a magia. Assim travavam esta batalha de ideais entre superstição e fé contra os preceitos do empirismo racional, determinando uma característica dicotômica e específica do inicio da Idade Moderna.

O encontro de 2 imaginários

Imbuídos de toda esta cultura e simbologia mística já descritas, estavam as duas etnias aqui estudadas no momento da chegada dos europeus à América.

De um lado estava Colombo, visionário e crente, em sua esquadra, imaginando a princípio ter chagado as Índias. De outro lado estavam povos Ameríndios cheios de mitologias e presságios que culminaram com a aproximação do final de um ciclo de 52 anos do calendário asteca, que transferiu a imagem da chegada dos navios espanhóis a simbologia do retorno de Quetzacoatl para recuperar seu reino usurpado.

Sem dúvida o impacto destas culturas foi sem precedentes, ainda mais quando envolvidas em uma gama de mitos diferentes.

Colombo vinha de uma formação cristã-messianica, acrescentada de leituras e tradições culturais a cerca do Paraíso, Apocalipse, seres imaginários, um sem número de simbolismos místicos.

Ao aportar nas terras da America, a fantasia utópica do reencontro do Paraíso Terrestre, trazida por Colombo e os espanhóis, tornava-se realidade, não exatamente como na Bíblia, mas com características bem semelhantes daquilo que se pronunciava: clima temperado, em natureza exuberante, rica em fauna e flora exóticas, com mananciais de água doce e uma riqueza mineral em abundancia como era esperado.

A América é para o colonizador ibérico, uma verdadeira materialização do Paraíso. A nudez dos homens e das mulheres desta terra representava a falta de civilização, mas também simbolizava a inocência dos seres do Paraíso. Eram seres que segundo Colombo não pertenciam a nenhuma seita, sendo virgens em matéria de religião e, na verdade, com uma predisposição ao cristianismo. (5)

Em suas cartas à realeza espanhola, Colombo se inspirava em detalhes naturais, tentando comprovar suas expectativas da terra “encontrada”: “Conforme a opinião dos ditos santos e sábios teólogos... tenho em minha alma por muito certo que lá onde eu disse se encontra o Paraíso Terrestre, e me baseio para isto nas razões e autoridades ditas acima”. (6)

Vemos neste primeiro contato dos espanhóis com o “Novo Mundo” uma imagem idílica de encantamento, mas também vinham imbuídos de crenças católicas com uma atitude missionária, além de outros princípios essenciais para o advento da modernidade como o acúmulo de riquezas em metais.

Então, mesmo diante deste imaginário idílico, outras razões foram decisivas neste processo de conquista, razões que representavam o poder do Estado Monárquico, e que passaram a determinar os reais objetivos da Conquista: o domínio e a conversão dos nativos ao cristianismo, resultando na primeira face de destruição cultural dos povos ameríndios.

A crença no retorno de Quetzalcoatl

Na mitologia dos povos Ameríndios, são encontradas muitas previsões feitas pelos sacerdotes a respeito do fim de seus Impérios.

Os próprios conquistadores ibéricos se beneficiaram desta crença nativa de uma suposta volta de Quetzalcoatl, assim se utilizando do medo dos nativos para sua dominação.

Desde a chegada de Colombo ao Caribe vemos esta referencia aos deuses, como foi apresentado no livro de Tzvetan Todorov, A Conquista da América: “É possível, como diz Colombo, que os índios tenham considerado a possibilidade de os espanhóis seriam seres de origem divina, o que daria uma boa explicação para o medo inicial e seu desaparecimento diante do comportamento indubitavelmente humano dos espanhóis.” Colombo diz : “São crédulos, sabem que há um Deus no céu, e estão convencidos de que viemos de lá.”(7)

Este medo inicial também pode ser verificado no contato de Hernán Cortez com o povo Asteca. Aqui, o rei Montezuma, que não aparecia em publico, mandava seus informantes para se acercarem dos recém-chegados espanhóis. Estes homens ao se depararem com seres extremamente diferentes, cheios de uma indumentária pomposa, entre utensílios e cavalos nunca vistos, além da pele branca e face barbada, logo atribuíram esta imagem a crença nas divindades. Deste fato, Montezuma, temeroso com o retorno do deus insultado Quetzalcoatl, mandava-lhes presentes das mais diversas qualidades, dentre os quais ofertas em ornamentos de ouro. Era o que bastava para que os supostos deuses adquirissem finalmente seu intuito mais desejado: o Eldorado havia sido encontrado. Assim se cumpria o pressagio dos sacerdotes astecas; seu Império veio a ser destruído completamente, juntamente com toda sua cultura e suas divindades.

A conquista do Império Inca teve outra caracterização, esta foi organizada a partir de 1524, quando espanhóis e ameríndios já haviam passado pela primeira fase do contato místico. Feito pela comitiva de Francisco Pizarro, que se aproveitaria da disputa política interna do governo Inca para negociações com os nativos insatisfeitos com as disputas internas.

Os nativos Incas, na verdade, já sofriam as conseqüências da chegada dos espanhóis na América, que lhes trouxeram doenças como a gripe, varíola, rubéola e sífilis, causando a morte de cerca de 200 mil índios. Estes também ficaram apavorados com a chegada de cavalos e das armas de fogo dos espanhóis e muitos fugiam pelo temor daquelas novidades.

Na visão destes nativos, os homens que vieram do mar grande e que lhe trouxeram doenças, exploração e um novo Deus, não passavam de “inimigos barbudos”.

A Extensão da Conquista

A chegada dos espanhóis com uma nova visão de mundo, outras crenças e outros objetivos, sem duvida desestruturou toda organização social dos povos encontrados, no entanto, mesmo que coagidos à conversão ao catolicismo e à aceitação do domínio ibérico, não perderam de imediato a ligação tão profunda que tinham com seus deuses e crenças. Como relata o conquistador Hernán Cortez, seus deuses foram destruídos, mas no coração de cada ameríndio ficou uma semente, mesmo que amassada, que os transporta a seu mundo cujos deuses ainda estão vivos.

Ao final desta viagem ao imaginário de duas mentalidades históricas tão distintas, somos capazes de entender o difícil, e mesmo sofrido processo de conquista da América. O combate entre estes dois mundos vai além do ambiente de batalhas armadas, era antes de tudo um combate de ideais e de fé.

Simplificando um pouco a visão da conquista, vimos a invasão e dominação cultural, econômica e exploratória dos colonizadores espanhóis em contrapartida estavam os povos ameríndios, que mesmo resistentes em algum sentido, foram subjugados e violados em sua cultura e tradição, deixando de existir enquanto civilizações.

Na área educacional, esta questão do imaginário, pode ser trabalhada com os alunos do Ensino Médio, no sentido de analise e comparação de pensamentos e culturas diferenciadas. Podem ser utilizados diversos textos, como as cartas de Bartolomé de Las Casas ou de Hernán Cortez, que foram enviadas aos Reis espanhóis, em contraposição aos registros da visão ameríndia como encontrados no trabalho de Léon-Portilla a respeito de relatos Astecas, Maias e Incas.

Deste principio de analise, os alunos serão levados a compreender a criação do pensamento destes povos, assim como seus sentimentos e os valores envolvidos.

A História não se faz apenas de Conquistas e da Política de Vencedores, antes é preciso enxergar as pessoas comuns que fazem parte desta história, que trazem consigo o valor de suas culturas e a identidade de suas tradições.

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NOTAS

1. http:/br.answers.yahoo.com/question/index

2. http://www.uniblog.com.br/jelfilosofiapensante

3. In MARANGON, Rosa Maria. Mitos Ameríndios – Das Primeiras Civilizações à Conquista Espanhola. Pag. 6

4. . In MOURÃO, José Augusto. O Jardim do Éden

5. In TODOROV, Tzvetan. A Conquista da America – A Questão do Outro. Pag. 34

6. In TODOROV, Tzvetan. A Conquista da America – A Questão do Outro. Pag. 18

7. In TODOROV, Tzvetan. A Conquista da America – A Questão do Outro. Pag

8. In LEÓN-PORTILLA, 1984, pag 101

Referências:

BRANCO, Patrícia Martins Castelo e SILVA, Fabio Luis da. Historia Moderna I. Pearson Education, São Paulo, 2009.

HILARIO, Janaina Carla S. Vargas. Historia da America I. Pearson Education, São Paulo, 2009.

LEÓN-PORTILLA, Miguel (Org.). A Conquista da América Latina vista pelos Índios. Petrópolis: Vozes, 1984.

MARANGON, Rosa Maria. Mitos Ameríndios – Das Primeiras Civilizações à Conquista Espanhola. Centro de Pesquisas Estratégicas “Paulino Soares de Sousa”, Universidade Federal de Juiz de Fora.

MOURÃO, José Augusto. O Jardim do Éden

PEREGALLI, Enrique. A America que os Europeus Encontraram. Atual Editora. São Paulo, 1987.

RIBEIRO, Daniel Valle. A Cristandade do Ocidente Medieval. Atual Editora. São Paulo, 1998.

TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América – A Questão do Outro. Ed. Martins Fontes. SP, 1983.

http:/br.answers.yahoo.com/question/index

http://www.uniblog.com.br/jelfilosofiapensante


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